Mais um dos NÃOS arrependíveis

quarta-feira, 12 de novembro de 2008 |

Hoje, relembro das pessoas me dizendo: "Ei, a doida lá tava perguntando por ti!".
De instante, tudo o que isso me faz sentir é algo silenciosamente agradável que me deixa surpreso e contente ao saber que ainda existem vínculos entre nós. E, por mais que a condenem por uma coisa ou outra, a desprezem, preconceituem-na... Meu carinho por ela continua intacto, inabalável.
Quando, à toa, penso em seu rosto, me pergunto como ela estará nesse momento; se dormiu bem na noite anterior, se está tendo uma boa alimentação, se está ou não sob efeito de alguma droga. Queria poder ter notícias sua cada vez que me vem em mente e acabo me preocupando, mas nos resumimos a Orkut quando distantes.
Mês passado, no entanto, eu pude revê-la! E quando meu amigo me disse “Lá vai ela ali...”, eu recusei a crer que tal garota bem vestida seria ela. Fui conferir... esperei seu retorno e a chamei pelo nome. Tão logo pude ver aquele lindo sorriso com olhos surpresos a me olhar. E, com um abraço, a tive mais próxima de mim por alguns instantes enquanto nos sentíamos. Não consegui disfarçar o sorriso estampado em meu rosto. Eu estava tão contente em poder vê-la novamente após tanto tempo. Mal podia esperar para saber tudo o que ocorrera, todas as coisas de sua vida ocorridas durante ‘nossa’ ausência.
Recebo um convite para juntar-me a sua turma. Eu acabara de comentar sobre suas vestes quando ele interrompeu a me convidar, mas cheguei a completar que ela parecia outra pessoa. Ela logo continua afirmando suas mudanças desde a aparência, até mesmo a personalidade. E eu ainda maravilhado com sua presença, recebo mais um convite para ouvir o pessoal tocando um violãozinho. Então, penso comigo que não quero sentir-me deslocado como em outras ocasiões anteriores com outras pessoas. Analiso a situação e vejo o que está em jogo: Matar toda a saudade que estou sentindo da garota mais louca que conheço, embora eu a queira muito bem e me sinta retribuído; ou, e ao mesmo tempo me submetendo, sentir-me deslocado com pessoas “estranhas” fazendo parte de algo o qual não me pertence e ainda abandonando os amigos com quem estava. Sinto pesar todas vezes que optei pela pessoa sofrendo todas as conseqüências me sentindo desolado, daí surge minha resposta: “Não, vou ficar por aqui mesmo.”.
Milhares de pensamentos me vieram à cabeça e eu não podia negar a mim mesmo como fiquei feliz e um pouco receioso com esta mudança anunciada. Mas, com a intuição de que tenha sido realmente para melhor. Ainda falei a ela sobre eu estar na praça na noite seguinte para podermos matar melhor nossa saudade, porém, casa alheia é mesmo um negócio complicado! (rsrs). Tive que optar por não sair e dormir mais cedo.
E hoje, me povoa a idéia de que, mais uma vez, eu tenha feito a escolha errada e possa ter deixado uma grande oportunidade de lado. Fazer o quê? Passado imutável! =D Continuarei retornando por lá outras vezes sempre, em breve. Só espero poder revê-la ao modo que desejo.

2 comentários:

Maraysa Carvalho disse...

Me questionando aqui... Como é o modo que deseja revê-la?

i.i

;) Sabe que... Gostei da sua atitude, já passei por situações parecidas, e é justamente em horas assim que devemos decidir o caminho a seguir, são nesses momentos que, mesmo sem percebermos, fazemos grandes escolhas. =)

Maraysa Carvalho disse...

Atualizai-vos.

\o/

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