Eternizando uma noite

segunda-feira, 24 de novembro de 2008 | 4 comentários »

Bom, não tenho grandes reflexões a fazer ou a expor as que fiz ultimamente, nada tão importante assim, creio eu! No entanto, "a pedidos", resolvi atualizar meu blog, né?! hehe..

Pois bem, farei uma retrospectiva dos últimos acontecimentos de minha vida desde o show de Nightwish. E para começar, eu já teria muita coisa a dizer sobre esse dia tão especial pra mim... talvez triplamente especial, eu poderia afirmar!!! ^^

Nightwish

Primeiramente, era um dos shows de minha vida: Tuomas, Jukka, Emppu e Marco (Anette vem de gaiata também! =P)... Pessoal, vocês têm noção não, cara. Era Nightwish aqui em Fortaleza!!! Eu me arrumei tão ansiosamente que esqueci até o ingresso em casa, mas o recuperei a tempo! ¬¬'

A verdade é que o show foi inesquecível. A cada música cantada, eu me derretia (literalmente), era até inacreditável ver de tão perto os caras que sempre vi na TV em shows de DVDs que eu mesmo baixava pela internet. Sempre sonhava com o dia que eu estaria em um show tão massa quanto esse (claro que, nos sonhos, era com a Tarja, mas não vou comentar sobre isso porque creio estar bom do jeito que está mesmo). Mesmo com o aperto, as cotoveladas, o empurra-empurra... cada grito, cada sorriso, cada refrão pronunciado com emoção, se eternizarão em minha memória!!! \m/

O segundo elemento que viria ajudar a eternizar a noite foi eu poder rever a Mayara e o Edmilson, recentes amigos que fiz em São Gonçalo do Amarante, cidade próxima daqui. Tenho um enorme carinho pela Mayara e já estava morrendo de saudades de lhe dar um abraço daqueles bem apertados! Eu até pensei que íamos ficar conversando após o show e comentando todos os detalhes, mas devido à dependência de horário do transporte deles, não puderam ficar até o amanhecer e o tempo de comentários foi relativamente pequeno... =/ Ainda assim, consegui aproveitar bastante, no climinha de nostalgia pós-show, a presença deles comigo, além de conhecer pessoas que pareciam bem interessantes vindas na van com eles! =D

Aí, vem o terceiro componente do conjunto perfeito: o fato de eu conseguir consolidar minha amizade com Maraysa, leitora assídua e fiel deste humilde blog (talvez a única! kkkkkkkkk). Já é de longa data que falo com ela no MSN, mas nunca passamos tanto tempo nos falando quanto nos dias que anteciparam o show. Percebi que tive maior participação em sua vida, mesmo que por uma simples ajuda numa prova de web-design. Tentei trazer ela para trabalhar no mesmo local que eu, mas até hoje, nada! Talvez nem dê certo, mas ainda tenho minhas esperanças. Eu ficaria super contente se isso ocorresse!

Eu a ouvia quando ela precisava me contar algo; tentava passar segurança se, por acaso, a visse insegura; mostrava que a entendia citando minhas situações de vida semelhantes... Aos poucos, passamos a confiar bastante um no outro; já era sinal de que nascia ali então uma verdadeira amizade. E, no fim do show, tivemos nosso momento. Aproveitamos o tempo até o alvorecer para nos conhecermos bem. Passou rápido e sei que ainda desejo momentos assim outras vezes. Foi tão bom ver que ela estava partilhando parte de sua vida comigo! *-* Pude, de fato, sentir a Maraysa carinhosa, atenciosa, falante (mas que adoro), inteligente, de uma retórica impressionante com seus conhecimentos técnicos super abrangentes [hehe], linda, meiga, ah... e tantas outras mais que se eu listar todas suas qualidades que me conquistaram, vai ficar um porre ler uma vez que o post já está imenso! =P

Então... acabei falando só do dia do show, né?! 15 de novembro de 2008... tão inesquecível quanto o dia do show da Tarja: 28 de Agosto do mesmo ano!!!

Mais um dos NÃOS arrependíveis

quarta-feira, 12 de novembro de 2008 | 2 comentários »

Hoje, relembro das pessoas me dizendo: "Ei, a doida lá tava perguntando por ti!".
De instante, tudo o que isso me faz sentir é algo silenciosamente agradável que me deixa surpreso e contente ao saber que ainda existem vínculos entre nós. E, por mais que a condenem por uma coisa ou outra, a desprezem, preconceituem-na... Meu carinho por ela continua intacto, inabalável.
Quando, à toa, penso em seu rosto, me pergunto como ela estará nesse momento; se dormiu bem na noite anterior, se está tendo uma boa alimentação, se está ou não sob efeito de alguma droga. Queria poder ter notícias sua cada vez que me vem em mente e acabo me preocupando, mas nos resumimos a Orkut quando distantes.
Mês passado, no entanto, eu pude revê-la! E quando meu amigo me disse “Lá vai ela ali...”, eu recusei a crer que tal garota bem vestida seria ela. Fui conferir... esperei seu retorno e a chamei pelo nome. Tão logo pude ver aquele lindo sorriso com olhos surpresos a me olhar. E, com um abraço, a tive mais próxima de mim por alguns instantes enquanto nos sentíamos. Não consegui disfarçar o sorriso estampado em meu rosto. Eu estava tão contente em poder vê-la novamente após tanto tempo. Mal podia esperar para saber tudo o que ocorrera, todas as coisas de sua vida ocorridas durante ‘nossa’ ausência.
Recebo um convite para juntar-me a sua turma. Eu acabara de comentar sobre suas vestes quando ele interrompeu a me convidar, mas cheguei a completar que ela parecia outra pessoa. Ela logo continua afirmando suas mudanças desde a aparência, até mesmo a personalidade. E eu ainda maravilhado com sua presença, recebo mais um convite para ouvir o pessoal tocando um violãozinho. Então, penso comigo que não quero sentir-me deslocado como em outras ocasiões anteriores com outras pessoas. Analiso a situação e vejo o que está em jogo: Matar toda a saudade que estou sentindo da garota mais louca que conheço, embora eu a queira muito bem e me sinta retribuído; ou, e ao mesmo tempo me submetendo, sentir-me deslocado com pessoas “estranhas” fazendo parte de algo o qual não me pertence e ainda abandonando os amigos com quem estava. Sinto pesar todas vezes que optei pela pessoa sofrendo todas as conseqüências me sentindo desolado, daí surge minha resposta: “Não, vou ficar por aqui mesmo.”.
Milhares de pensamentos me vieram à cabeça e eu não podia negar a mim mesmo como fiquei feliz e um pouco receioso com esta mudança anunciada. Mas, com a intuição de que tenha sido realmente para melhor. Ainda falei a ela sobre eu estar na praça na noite seguinte para podermos matar melhor nossa saudade, porém, casa alheia é mesmo um negócio complicado! (rsrs). Tive que optar por não sair e dormir mais cedo.
E hoje, me povoa a idéia de que, mais uma vez, eu tenha feito a escolha errada e possa ter deixado uma grande oportunidade de lado. Fazer o quê? Passado imutável! =D Continuarei retornando por lá outras vezes sempre, em breve. Só espero poder revê-la ao modo que desejo.

Areia nos pés... alguém se importa?

sábado, 8 de novembro de 2008 | 1 comentários »

Dia 31 desse mês que passou, fui à Paraipaba, minha terrinha natal, passar o fim de semana por lá. Todo 31 de outubro, acontece uma festa tradicional da padroeira da cidade promovendo grande movimentação durante os 9 dias (novenas) que antecedem o último dia do mês. Pessoas de diversos lugares se deslocam até lá pra curtir um forrozinho, inclusive muita gente daqui de Fortaleza. Nesta edição, as atrações foram Forró do Moído e... Forró Real, eu acho; se estiver enganado, não importa! Que se foda mesmo!!! Eu não fui pela festa em si, aliás nem pra festa eu fui. Antes ia, mas já abusei. hehehe... Gosto mesmo é do movimento, de ver gente de fora, rever minha galera antiga, entre outros... =P

O que acho interessante, é que, ao lado do templo da matriz, há dois grandes espaços de areia daqueles frouxas, sabem?!??... Todos evitam passar por lá, até mesmo para não encher de areia os chinelos ou sujar os pés, ou ainda pela dificuldade de caminhar sobre a areia. Somente no fim de outubro, as pessoas esquecem dessas frescuras e passam boa parte do tempo enfiando literalmente os pés na areia, pois é nesse espaço onde fica o parque de diversões!

É interessante como evitamos certas situações e, em outros momentos, estas mesmas ocasiões sequer nos incomodam. É como se você estudasse com uma pessoa para qual nunca dirigiu a palavra, mas que, quando essa pessoa, de repente, ganha maior atenção de outros membros da sala, ela passa a te chamar a atenção, e aí você começa a enxergá-la e vê como ela era humana e tinha também uma vida assim como sua.

Nós, seres humanos, só damos valor a algo quando aquilo nos proporciona algum bem-estar, quando nos tem utilidade. Pode até estar presente em seu cotidiano, mas você só se dará o trabalho de notá-lo quando lhe for particularmente conveniente.

A areia que enche seu pé e suja seu chinelo (ou vice-versa), hoje pode ser totalmente rejeitável, mas amanhã, tal fato pode estar inserido num contexto onde você nem vai sentir os grãos te incomodarem e quando sentir, pensará no máximo "Égua, tô sujando meus pés... mas agora vamos em qual brinquedo??" e levantará a cabeça e não voltará a se importar com nada mais disso! o.O