Jantar e Furacão do outro lado do planeta... o.O

domingo, 26 de outubro de 2008 |

Ainda ontem, houve um jantar no BNB reunindo funcionários do estado e, pela condição profissional de minha mãe, logo ela estava inclusa neste evento podendo contar com a presença de um convidado. Bem, já no começo da semana, ela me chamou e eu, sem pensar três vezes, consenti. P: “Quer ir?”; R: “É...”; Eu nem estava interessado em sair de casa ou ter contato com pessoas naquela noite e demonstrei no dia anterior não querer ir.

Então, ela foi e eu fiquei vendo TV e alternando no MSN. Engraçada é a parte a qual dedicarei meus momentos de reflexão. Num momento de auge do jantar, ela liga para casa e conversa com minha avó: “Mãe, aqui tá muito bom. O Pedro ta perdendo é feio! Tanta menina bonita por aqui...”;

Aí, eu pergunto: Como posso estar perdendo algo ao qual nem me propus a ‘ganhar’??? ¬¬’’

É verdade que fiquei na dúvida quando me imaginei em casa morgando, sem nada realmente interessante para fazer. Pus na balança eu estar lá possivelmente visualizando muitas garotas bonitas e, quem sabe, interessantes. Ainda acrescentei mais peso quando pensei que eu poderia estar conhecendo gente nova (isso me agrada tanto!). Mas então, voltei a pesar no lado de eu não ter pré-disposição suficiente para me submeter a tudo isso!

Sou um cara que, de modo geral, me questiono bastante sobre o que fiz. Fico naquela de “Será que fiz o correto?” ou “Como seria se eu tivesse feito desse jeito?”. Isso pode refletir a insegurança dentro de mim ou o medo de ferir alguém ou eu próprio!

Nós seres humanos, na vã busca pelo controle do tempo, estamos sempre pensando em como seriam as coisas se pudéssemos voltar no tempo. Ainda assim haveria arrependimento?

Não sei quanto aos leitores se já assistiram ao filme chamado “Efeito Borboleta” dirigido por Eric Bress e J. Mackye Gruber, produzido por Chris Bender, A.J. Dix, Anthony Rhulen e J.C. Spink e protagonizando Ashton Kutcher e Amy Smart.

A trama relata basicamente a história de um garoto capaz de regredir no tempo e interferir em seu próprio passado na tentativa de consertar problemas de sua vida. Embora, a idéia proponha o domínio do presente/futuro, ela falha quando Evan (Ashton) percebe que suas mudanças têm maior impacto do que se espera. Ao fim, a lição por ele aprendida é que mesmo podendo alterar o rumo dos acontecimentos, é impossível ter controle sobre eles uma vez que um simples bater de asas de uma borboleta pode gerar um furação no outro lado do planeta.

Esta ficção faria sentido? Será que após cometer uma enorme ‘burrada’, a melhor solução seria você poder voltar no tempo e agir de forma a evitar este erro??? Não seria mais fácil e “correto” nos conformamos com nossos atos, assumi-los e dar continuidade a nossa vida aceitando quando o instinto, por vezes, fala mais alto que a razão?

Sendo assim, a frase “Fulano está perdendo feio!” seria rapidamente abolida! ahushaushas...

1 comentários:

Maraysa Carvalho disse...

Nossa, A-DO-REI esse post! Além de engraçado, nos faz refletir sobre uma coisa que, banalmente, tanto dizemos "Ah se eu pudesse voltar no tempo!"

Amo o Efeito Borboleta, já vi algumas vezes, e sempre recordo de umas cenas q me marcaram.

Sobre o jantar, acredito que vc poderia sim ter ido, e flertado com algumas meninas bonitas. Mas, e quem garante que vc não iria ficar se sentindo isolado, sua mãe poderia te deixar meio que pra escanteio, conversando com os colegas de profissão sem te dar muita atenção e, num dado momento, vc ficasse plenamente arrependido de ter ido? Aquela velha estória da solidão em meio a multidão. Me sinto tanto assim... O que se aprende com isso é que vc vai no próximo jantar, pq vc já sabe como é ficar em casa se imaginando lá. ;D Ou não. O.Ô

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